E, finalmente, chega o dia em que a dor para de doer e o sapato para de apertar. Ninguém sabe exatamente como isso se dá, mas, possivelmente, trata-se de um processo lento e gradual. Sou testemunha de reviravoltas, de mudanças de lugar entre as substâncias, de incríveis rupturas.
Uma palavra aqui, um acerto de marcha ali, e já não nos parecemos com a nossa sombra.
Sei bem que há fatores supra-humanos envolvidos, mas falar disso é sempre tão difícil. Representamos hoje uma minoria espremida, acuada, à espera de um jato de fogo faminto.
Um comentário:
Lindo fabi, absolutamente lindo.
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