quarta-feira, junho 15, 2011

Dos mistérios incrivelmente misteriosos


E, finalmente, chega o dia em que a dor para de doer e o sapato para de apertar. Ninguém sabe exatamente como isso se dá, mas, possivelmente, trata-se de um processo lento e gradual. Sou testemunha de reviravoltas, de mudanças de lugar entre as substâncias, de incríveis rupturas.

Uma palavra aqui, um acerto de marcha ali, e já não nos parecemos com a nossa sombra.

Sei bem que há fatores supra-humanos envolvidos, mas falar disso é sempre tão difícil. Representamos hoje uma minoria espremida, acuada, à espera de um jato de fogo faminto.

Um comentário:

Sérgio Pepeu. disse...

Lindo fabi, absolutamente lindo.